PRISÃO DO ORUAM
- Comunicação Music Stream
- 24 de jul.
- 2 min de leitura
Oruam pode pegar até 18 anos de prisão se condenado por todos os crimes

O rapper Oruam (Mauro Davi dos Santos Nepomuceno), filho do traficante Marcinho VP, enfrenta sérias acusações e foi alvo de prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio de Janeiro em 22 de julho. Ele responde por sete crimes, que podem somar até 18 anos de reclusão se for condenado por todos.
Crimes atribuídos a Oruam
De acordo com fontes da CNN Brasil, Agência Brasil e Terra, o artista foi indiciado pelos seguintes crimes:
Associação ao tráfico de drogas (ligação com o Comando Vermelho)
Tráfico de drogas
Resistência qualificada
Desacato (a funcionários públicos)
Dano ao patrimônio público
Ameaça
Lesão corporal
Estima-se que a soma das penas para esses crimes possa atingir até 18 anos de prisão, dependendo da tipificação penal e agravantes.
O que ocorreu para estes indiciamentos
A prisão foi motivada por uma operação na casa de Oruam no Joá, zona oeste do Rio, durante a tentativa de cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra um menor suspeito, apontado como segurança de um chefe do Comando Vermelho.
Segundo a Polícia Civil com apoio do Ministério Público, Oruam teria:
Resistente à ação policial, hostilizando com xingamentos, pedras e intimidação;
Revelado ser filho de Marcinho VP, alegando influência sobre os agentes;
Impedido a apreensão do menor.
Prisão preventiva mantida
Em audiência realizada no dia 23 de julho, a juíza Rachel Assad da Cunha manteve a prisão preventiva de Oruam, baseada em indícios de que sua liberdade poderia “prejudicar a ordem pública” e a investigação.
A palavra de Oruam e sua defesa
Por meio de suas redes, o rapper postou: “Não sou bandido”, afirmando que sua renda vem da música. Ele declarou que não sabia das atividades ilícitas de seu amigo menor e reclamou de preconceito, acusando a polícia de perseguição.
Sua defesa aponta para possíveis arbitrariedades, criticando a tipificação do desacato e sugerindo um viés racial ou político em seu tratamento.
Com sete acusações, que incluem desde associação ao tráfico até desacato e lesões, Oruam enfrenta uma possível condenação de até 18 anos de prisão, caso seja considerado culpado em todos os crimes. A manutenção da sua prisão preventiva demonstra que o Judiciário identifica riscos à investigação e à ordem pública. Resta agora aguardar o desenrolar do processo e possíveis evoluções na defesa.
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